Foi através de filmes que Nova Iorque entrou no meu imaginário.
Nunca ousei sonhar para ir visitar, mas quando pensava em Nova Iorque, lembrava
da famosa Times Square com seus famosos painéis luminosos.
Desembarquei junto com meu
marido, no fim da tarde de domingo, na
magnética cidade, depois de 15 horas de voo.
Fomos recepcionados com a cidade
pulsando, com toneladas de gente, estratosféricos painéis e várias línguas.
Sim, ficamos hospedados bem próximo à Time Square. Logo ouvi sirenes, senti a
intensidade da movimentação, procurei o sol, a lua e quase o céu ( rs. ). Ouvi
italiano, indiano, japonês, espanhol e outras que não sabia de onde vinham, vi
prédios disputando com o céu de tão altos e pizza pra todo
lado!! Genteeeeee!!
Nova Iorque é riquíssima em
diversidade, um caldeirão de culturas, comidas de todo o tipo, museus bacanérrimos
para passar o dia (ainda volto no Metropolitan)
. Temos oportunidade de conhecer pessoas
do mundo todo ! Muitos
trabalhadores de outros países atrás de
uma vida melhor por lá e vi homens fazendo booking
de noiva. Percebi que em muitas calçadas das ruas movimentadas, pessoas trabalhavam em seus notebooks como nada tivesse
acontecendo. Isso se repetia em vários cafés também. Dizem que os apartamentos
são tão pequenos que os únicos espaços que sobram são esses lugares
alternativos.
Andei demasiadamente, não lembro
de ter andado tanto na vida quanto lá, visitando e aproveitando tudo que essa
cidade podia me oferecer. Grand Central
Station, foi um dos lugares que me marcou, é uma estação de trem que apresenta
uma exuberante arquitetura e oferece um leque
democrático de gostosuras, comida mexicana, japonesa, tailandesa e a brasileira ( a melhor)!! Rs. Lembro-me também de ter me
deliciado com um maravilhoso macorrini,
o melhor que já comi na vida, ainda salivo ao lembrar dele.
Além dos vários restaurantes que
essa cidade oferece, as ruas de Nova Iorque são lotadas de carrinhos de rua que
vendem comida, lá é possível ter um carrinho de sorvete, um de fruta, um de
sanduíche e de hot dog, ah meu kikão, um do lado do outro. Cheguei até aderir o jeito nova iorquino de
ser, sair andando apressadamente pelas ruas com um café
nas mãos e almoçando uma fatia de pizza que você encontra por até dois dólares,
mas sabe aqueles cantinhos sujinhos que você não vai na sua própria cidade ? Pois é, foi lá que compramos a pizza e estava uma delícia!
Sentia-me segura em cada rua e
metrô que entrava. Lembro-me dessa segurança
ao andar meia noite no centro de Santiago do Chile. Mas nada comparado
ao Museu de 11 de Setembro e a uma rua que se preparava para
receber um evento, era quase um policial para cada pessoa. E nada de sorrisos,
tá?! Para que? Caras fechadas e amarradas era o que se devia mostrar. Ah, mas
sou brasileira :)
Pela segunda vez, estivemos na gigante
Central Park, ela só ocupa 51 quarteirões de Manhattan, estava mais calma e serena com um italian rool ( o sanduíche que mais
comemos ) nas mãos, percebi como aquele
mega parque serve de válvula de escape do vuco-vuco da
cidade. Tem lagoas, bicicletas,
cafés, passeio de barcos, espaços para piqueniques
, esquilos que sobressaltam a sua vista
e quilômetros de ruas pra você perder calorias de tanta pizza , hambúrguer e
outras besteiras bem aproveitadas. E
algo super interessante, os nova iorquinos se deitam usando biquíni ou roupas nas gramas
desse parque como tivessem indo à praia,
tentando captar o sol e relaxar.
Já fazia uma semana que estávamos em terra
nova iorquina e prometi que não faria nada naquela manhã, pois já estava
exausta. Porém, lá estava eu nas ruas de Brooklyn, quando me deparei com um som
que vinha de uma pequena igreja. Entrei rapidamente junto com meu marido para
saber o que era. Sentamos, respirei e percebi que era uma igreja
protestante de negros. No meio da música, quase ensurdecedora, alegre e cheia de
dançantes, aproveitei para registrar o momento, quando por trás fui questionada
por uma senhora de quase 70 anos, com cabelos bem trabalhados, perguntando
sobre o conteúdo do registro. Ignorei. Mas ela persistiu. Respondi e mostrei. O
rosto que ela fez era que não era nada demais. Mas percebi que era melhor ir
embora e deixá-los à vontade em seu culto. Seguimos andando pelas ruas de Brooklyn,
encantados com as casas sem muros, com cercas baixas . Deparamos com a casa do personagem Chris, a qual foi foi usada nas gravações do seriado TODO
MUNDO ODEIA O ChRIS. Tiramos fotos e seguimos nosso roteiro.
No fim da tarde desse domingo,
seguimos para a famosa HighLine Park, uma espécie de passarela
com um jardim suspenso, super charmosa e
iluminada, que deu para avistar de longe, sob um lindo por do sol, o porto que recebeu os sobreviventes do
famoso navio Titanic. Emendamos para conhecer o charmoso Chelsea
Market. Um mercado lindo que oferece boas comidas, vinhos, sorvete italiano, massa caseira e compras.
Em uma das noites, apostamos assistir , debaixo de muito cansaço, a um show da Broadway muito bem trabalhado, mas concluí que meu inglês precisa melhorar consideravelmente.
Durante nossa estadia , Nova
Iorque ainda me ofereceu visita à Estátua da Liberdade, enfrentamos fila para
subir o Top of the Rock e o Empire State Building. Relaxei na encantadora Brian Park, como adorei aquele parque! Conseguimos dar um pulo em
outras cidades , conhecemos a famosa Casa
Branca, que fica em Washington, Filadélfia
e a adorável cidade de Boston.
A cidade mais cosmopolita do mundo (
dizem ) me deixou cansada e exausta com tantas
descobertas. Mas foi um cansaço produzido pela curiosidade e por um ´´ novo mundo ´´
que nasceu dentro de mim.
Amei o texto... fico me imaginando em cada lugar citado��
ResponderExcluirPerfeito!
Texto inspirador, me senti um pouquinho na cidade. E viajei em Gossip Girl.
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